Na mesma cova o mais secreto pensamento e as mentiras estão sepultadas. Tudo se ajeita com o tempo. Minha sorte se mistura à daqueles que chamam este buraco de lar. Sonhávamos com os vastos campos brancos; Ao mencionar os perdidos rostos , as almas, ouço suspiros.
Choramos esse lamento. Vergonha.
Escrita nos altos muros sem eco (sem voz, pois todos dormem) a palavra ainda vivia:
“Tornai-vos à sobriedade, despeitai, como é justo, e não pequeis”;
“Tornai-vos à sobriedade, despeitai, como é justo, e não pequeis”;
Retrocedi no tempo, que fora fértil em mudanças. Recompunha coisas incompletas, o pesar do passado jamais abriria a porta. Tornei-me à justiça como deveria ser; ao primeiro amor. As mesmas salas agora deram-me agasalhos. A face de homens antigos brilhou, iluminada por um estranho orvalho.
“Tornai-vos à sobriedade, despeitai, como é justo, e não pequeis; Porque alguns ainda não tem conhecimento de Deus”
Quem é culpado e inocente? O sangue dos esquecidos (tinta das espadas) é resultado das cinzas em minhas mãos, mancham e contaminam minha pele, mancham minha coroa.
Eis a estrada, eis os campos, e a direção do olhar.
“Tornai-vos à sobriedade, despeitai, como é justo, e não pequeis; Porque alguns ainda não tem conhecimento de Deus; isto digo para a vergonha vossa!”
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